sexta-feira, 8 de março de 2019

Dia da Mulher

Hoje celebra-se o Dia da Mulher,  e nós não quisemos deixar passar esta data em branco.

Quantas de nós já ouvimos um "corres como uma menina", ou "jogas como uma menina"?  E por que diabo é que fazer as coisas" como uma menina" tem de ser depreciativo? Não temos tanta força bruta,  mas somos geralmente mais ágeis e flexíveis.
 
(Maggy desde pequena a quebrar as regras de etiqueta "que uma senhora deve seguir") 


 


(Cata, desde cedo que faz desporto, desde o futebol à natação, passando pelo badminton,desportos que nem todos vêem como apropriados para as mulheres)

Somos diferentes,  mas temos direito a ser tratadas da mesma forma que os homens,  dentro do que é justo.

Não,  não "pedimos" que nos assediem,  nem nada do género,  até porque se for preciso somos assediadas quando vestimos calças e camisolas quase sem decote. "Não"  é mesmo "não", e não é por terem,  como já disse,  mais força,  que ganham o direito de nos bater.  Já morreram 12 mulheres vítimas de violência doméstica em Portugal só em 2019 (para que entendam a gravidade da situação,  tive que actualizar o número enquanto escrevia o rascunho). Isto não é aceitável,  e é uma das razões pelas quais ainda é necessário que se fale em feminismo.


(Lá por usarmos um vestido com decote não significa que queremos que nos assediem, mas sim porque nos faz sentir bem e bonitas)

As mulheres fazem parte da sociedade em que vivemos,  e já é tempo de  as reconhecer como pessoas iguais e independentes dos homens. Se as mulheres são o sexo fraco,  o que têm a dizer daquelas que lutaram anos a fio pela sua emancipação?


(Há países em que as mulheres não podem conduzir.  Felizmente em Portugal nós temos essa permissão.)

Nós tivemos a sorte de nascer numa época e num país em que a desigualdade é notícia,  e em que já temos direitos que noutros países ou noutras épocas não teríamos, mas devemos lembrar sempre as mulheres que não os têm.

(Maggy bebé já a rugir para a  vida😝)

O Dia da Mulher é todos os dias,  mas não sejamos extremistas,  o do homem também. O que interessa aqui é que se atinja a igualdade,  mas acontece que quem por norma vê os seus direitos reduzidos são as mulheres.

(Há uns anos,  em Portugal,  apenas os rapazes eram Escuteiros. Graças ao progresso,  eu, Maggy já pertenço a este movimento há nove anos.) 

Neste momento, o que a sociedade precisa é que a igualdade seja regra em todos os locais e que nem homens nem mulheres sejam discriminados, insultados ou magoados de alguma maneira, que a violência doméstica quer contra mulheres quer contra homens cesse e que o Homem seja considerado igual, não interessando raça, cor, religião ou sexo.


Sejam o vosso próprio super herói,  porque todos os seres humanos são seres fantásticos! 

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