Cá estamos nós, todas jeitosas, a
viver o nosso dia quando de repente… POW: a vida acontece. Não temos qualquer
palavra a dizer sobre o que acontece, claro, mas podemos sempre influenciar o
resultado com a resposta que damos.
A resposta que dás a cada situação é capaz de mudar o resultado:
para melhor ou… nem por isso.
Regra geral, educam-nos para
conseguirmos acabar o curso, arranjar um bom emprego e tal… mas esquecem-se de
nos capacitar para respondermos à vida… à medida dos acontecimentos. É que isto
de andar no mundo, viver em Sociedade e, simplesmente, sair da casca, é uma
espécie de montanha-russa perturbada e cheia de curvas e inlcinações
acentuadas… como se o projecto tivesse sido feito por um polvo bêbedo.
É por isso mesmo que dedico as
principais horas do meu dia de trabalho a ensinar a
gerir emoções!
Não existe uma receita única de
“respostas certas”. Há alguns anos atrás diziam-nos que devíamos sorrir aqui,
acenar ali… esqueçam! Gerir emoções implica que saibam MESMO o que precisam de
fazer para estarem de acordo com a vossa individualidade. Acabou-se essa coisa
de “sermos todas iguais”, “fazermos todas igual”.
Algumas regras básicas sobre emoções:
●
Só tu sabes o que estás a sentir
●
O teu sentimento está certo
●
Só tu sabes o que precisas de fazer para responderes
àquela emoção
●
Tens em ti tudo o que precisas de te resolveres
Só tu sabes o que estás a sentir, porque tu és única.
Ninguém mais tem a mesma mistura de
características, experiências e realidade envolvente. Mesmo quem tem uma irmã
gémea tem experiências diferentes, quanto mais o resto do mundo.
As experiências são importantes
porque são a nossa fonte de aprendizagem. Cada experiência que temos, significa
que aprendemos pelo menos uma coisa nova. O engraçado é que: a mesma experiência
vivida por pessoas diferentes, dá origem a aprendizagens distintas para cada
uma delas. Porquê? Porque têm personalidades diferentes, porque já tiveram
experiências diferentes (ou seja: já têm aprendizagens diferentes entre si).
Quer isto dizer que: ninguém te vai
poder dizer se estás triste, feliz, receosa… Ninguém pode pôr-te um rótulo no
sentimento e ter a certeza de acertar.
Outra coisa que deves saber é que
o teu sentimento está certo.
Se és a tal mistura única… como é que
outra pessoa poderia dizer-te qual é o sentimento que deverias ter, face à
situação em causa?
Quando alguém te disser “tu devias
estar ____” lembra-te da regra número 1: só tu sabes o que estás a sentir e do
seu corolário (também conhecida como regra nº 2: o que sentes está certo!!!).
Tu não tens que sentir ou deixar de sentir nada em especial: simplesmente sentes.
E, quando sentes, esquece! Também
sabes o que precisas de fazer para recuperares o controlo da situação. A
questão é que, por vezes, não estamos ainda preparadas para responder à emoção
da forma mais adequada.
Qual é a forma mais adequada?
Simples: a forma que, tendo em conta
o contexto, te permite retirar maior benefício da situação. Ou seja: pode
apetecer-te rir, chorar, gritar ou pular (por exemplo). Mas… será que o benefício que retiras dessas
acções vai ser aquele que procuras?
Imagina que algo te irrita e tu já
sabes que tens tendência a responder de forma impulsiva: será que as respostas
que habitualmente dás são as mais indicadas tendo em conta o que queres retirar
da situação?
É que, lá por não poderes controlar
a situação não significa que não possas retirar dela benefícios ou, pelo menos,
minimizar efeitos negativos. Por isso mesmo é que te ajuda controlares a tua
reação (que é o mesmo que dizer: gerir a emoção).
Ao contrário do que muitas vezes
pensamos,
controlar não significa conter.
Controlar a emoção pode significar
deixar fluir a resposta impulsiva… se for isso o mais vantajoso para ti. Gerir
emoções, significa conseguir extrair benefícios das tuas emoções e das tuas
respostas.
Queres saber qual é o melhor truque na gestão de emoções?
Identificar os gatilhos. Se forem
emoções que te prejudicam e conheceres os gatilhos, podes antecipar as
situações-gatilhos e, desta forma, evitar emoções que não te trazem nada de
útil. Se, por outro lado, forem emoções positivas e conheceres os seus gatilhos,
podes dedicar as tuas energias a proporcionar as tais situações-gatilho.
Útil, certo? Aos poucos, vais
começar a ter a tua vida orientada para aquilo que procuras realmente ter na
tua realidade e isso, minha cara, é sucesso!
Catarina L. Rodrigues
Catarina L. Rodrigues
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