sexta-feira, 8 de abril de 2016

E Se Fosse Eu?

No dia 6 de abril fomos convidados a fazer a mochila como se fôssemos fugir da guerra. Depois de ver um vídeo com depoimentos de vários refugiados, posteriormente a ter pensado na minha mochila pensei: "Eu a querer levar a casa toda atrás e eles só podiam levar uma pequena mochila  com metade do espaço que eu precisaria para tudo o que escolhi levar."

Fiquei emocionada com os vários testemunhos de crianças, mães, adolescentes, homens, que tiveram que pôr a vida numa mochila e partir rumo ao desconhecido.


Deve ser muito revoltante, principalmente quando se sabe que se está a fugir sem se ter culpa de absolutamente nada, quando se é vítima das circunstâncias. Gostava de ver os governantes dos países em guerra a fazerem a sua mochila, para sentirem aquilo que sentem os habitantes dos seus Estados. Nem que fosse por dois minutos, sentirem o que é ser refugiado e verem o que estão a fazer ao seu povo, que não pediu para entrar em guerra nenhuma.

Isto das iniciativas faz sentido, sim senhora, mas vemos muita gente que não participa nelas e que seriam os primeiros a precisar de descer do seu pedestal e ver o mundo da perpetiva dos "mais pequeninos".

Maggy

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