quarta-feira, 17 de maio de 2017

Séries em Série #1

Já estamos a preparar esta nova rubrica há algum (muito!) tempo, e já que andamos a falar de séries noutra rubrica, pareceu-nos uma boa altura para a lançar.

Neste post decidimos falar sobre a série Bones, um pouco da sua história e a nossa opinião enquanto fãs. Após 12 temporadas Bones nunca desiludiu nem deixou de surpreender!


É uma das minhas (Cata) séries preferidas e, sinceramente, aprendi imenso com ela. Desde termos forenses a como apanhar um assassino, até lições de vida e como ultrapassar obstáculos quando às vezes tudo o que nos apetece fazer é desistir.




As personagens criadas são do mais engraçado! Temos a personagem principal,Temperance Brennan, a mais conceituada antropóloga forense dos EUA, que ao longo das temporadas vai apreendendo a ter em conta os sentimentos das outras pessoas e a deixar que o QI não se intrometa nalgumas das decisões que têm de ser tomadas. 




Seeley Booth é o extraordinário agente do FBI que serve de ligação entre o Jeffersonian Institute e o FBI. Seeley é o parceiro de Brennan e ao longo das várias temporadas vai-se tornando mais do que apenas um parceiro a nível profissional. Ao início Brennan e Booth tinham as suas divergências e por vezes não se conseguiam dar bem mas, tudo acaba por se resolver e acabam por ficar juntos e formar uma dupla incrível na resolução de homicídios.


Temos também Angela Montenegro, a artista forense do Jeffersonian e melhor amiga da personagem principal, que ao princípio tinha o sonho de ir viver e trabalhar para Paris mas que ao longo do tempo percebe que é feliz onde está e que o seu sonho mudou. 

 Isto deve-se, claro está, à persistência de Hodgins, o rapaz dos insectos, como Booth lhe chama. Ao longo da série, Angela e Hodgins apaixonam-se e apesar de passarem por momentos conturbados o seu amor acaba por prevalecer e ficam felizes juntos. Hodgins é também a personagem mais engraçada do grupo, está sempre a fazer piadas e a querer fazer experiências malucas e perigosas. 




É nesta altura que entra  Cam, a chefe do instituto que tudo faz para impedir que Hodgins destrua o laboratório. Camille, mais conhecida por Cam, consegue trazer o equilíbrio que a equipa precisa pois trata-se de uma mulher inteligente e ponderada mas ao mesmo tempo emotiva. Consegue, então, aliar os seus sentimentos à sua inteligência fazendo com que tudo funcione. 

Esta série é perfeita para quem adora ação, mistério e um pouco de romance pelo o meio. Consegue conjugar áreas de antropologia forense com a resolução de homicídios e é sem dúvida uma das melhores. Faz com que as pessoas fiquem coladas ao ecrã do princípio ao fim desde um episódio até ao final da temporada, até que acabam por ver a série toda.







Ambas seguimos Bones durante muito tempo, e a minha (Maggy) opinião é muito parecida com a da Cata.

Eu penso que, por ter sido uma série que se desenrolou ao longo de doze anos, qualquer pessoa viu, nalgum momento, pelo menos um episódio de Bones. De qualquer forma, peço desculpa pelos possíveis spoilers.


As personagens são bastante diferentes umas das outras, mas encaixam muito bem na série, criam um ambiente espectacular. Isso é basicamente o espelho do local de trabalho ideal!


Um grande exemplo disso é a relação entre o Hodgins e Zack, o primeiro assistente de Temperance Brennan, que ela considera quase como seu filho. Zack e o Hodgins são completamente distintos e numa primeira instância nem conseguiam trabalhar juntos, mas mais tarde tornam-se melhores amigos.


Para mim, uma das personagens fundamentais da série é  Lancelot Sweets, o psicólogo do FBI, é o elo de ligação entre Booth e Brennan e por muito tempo ajudou-os a resolver centenas de casos e até mesmo a resolver alguns aspetos na relação das duas personagens principais. É graças a Sweets que Brennan e Booth se apercebem dos sentimentos que nutrem um pelo o outro e qual é a melhor maneira de lidar com os mesmos.



Além disso, quero também destacar o papel da Caroline, colega de Booth, no enredo. Sendo bastante mais velha que ele, Caroline torna-se praticamente a segunda mãe de Booth. Muitas vezes é ela que lhe "mantém as ideias no sítio".


Para mim, esta série está muito bem construída porque além da parte científica estar bem feita e as relações entre as personagens, mesmo sendo complexas, não têm incongruências.

Eu só tenho uma crítica  a fazer: o último episódio teve um fim demasiado aberto, por mim podiam, e nem acredito que vou dizer isto acerca de um programa de televisão, ter esticado mais um pouco, tinham ainda muito para mostrar.

Aconselho aqueles que pararam de ver  Bones a ver pelo menos os dois últimos episódios, vale muito a pena. Parece contraditório, mas eu digo isto porque gostei daquilo que aconteceu, só não gostei que tivessem sido os últimos.

Para quem nunca viu ou gostava de ver outra vez, a FOX ainda transmite episódios e há vários sites na Internet que disponibilizam a série completa.

E esta foi a nossa opinião sobre uma das melhores séries de antropologia forense e resolução de homicídios da actualidade. Esperemos que tenhamos espevitado a curiosidade daqueles que ainda não viram nenhum episódio e que aqueles que seguiram a série ou viam alguns episódios, pudessem recordar todos estes aspectos.




Maggy e Cata


P.S.: A abundância de imagens e GIF's presentes neste post mostram claramente que somos Boneheads assumidas 😝

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