segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Eu, o Barco e o Rio

Adoro quando vou remar para o rio, sozinha. Só eu, o barco e o rio. Esqueço tudo o que me preocupa, penso apenas em conduzir o meu barco, remar convenientemente e apreciar a vista que me rodeia.

É uma sensação de liberdade espetacular. Dizem que os desportos radicais são o máximo, que te fazem sentir livre, mas eu não preciso de estar a toda a hora numa montanha russa para me sentir livre, basta-me um barco. Mais simples, não?


Gosto imenso de ir buscar o "meu" barco (um Vírus, barco de iniciação ao remo) e prepará-lo para ir para a água e no fim de o lavar e voltar a arrumar: é como se estivesse a cuidar de um animal de estimação.

Eu sempre adorei o mar, e agora fico contente por estar  desenvolver uma paixão pelo rio, é mais uma forma de contacto com a Natureza.






Maggy

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

A Nova Barbie

Recentemente a imagem da Barbie sofreu sérias alterações para agradar a pessoas muito sensíveis que não sabem distinguir bonecas de corpos humanos.
Sim, estou a ser brusca, mas é a minha forma de ver as coisas. Não é saudável imitar ninguém, muito menos uma boneca. As pessoas que estavam a favor esta mudança alegavam que a Barbie era perfeita demais e que as raparigas queriam ser todas como ela, e por isso acabavam anoréticas ou bulímicas.

Eu penso que não deviam mudar a Barbie, porque de certa forma passam a imagem de que tudo se pode alterar, mas a mentalidade e os modelos pelos quais a sociedade se rege mantêm-se. Assim, as pessoas irão sempre querer mudar tudo o que lhes parece errado, por muito inofensivo que seja. Começamos a entrar num campo de regras de moral excessivas, parece que vivemos como os burros, com palas nos olhos.

Desta forma, a boneca acabou por perder a sua imagem e as pessoas ficaram ainda mais preguiçosas do que já eram em relação á mudança.




Maggy