quarta-feira, 26 de agosto de 2015

TAG: Blogger Iniciante

Bem, hoje foi pela primeira vez responder a uma TAG. Fui nomeada pela Fernanda Oliveira, do blog O Pequeno Príncipe. 


1. Qual o seu nome? Quantos anos tem? Qual seu blog?
R: O meu nome é Ana  Margarida, tenho quinze anos e o meu blog chama-se Princesa Descalça.

2. Porque é que criou o blog?
R: Porque gosto de escrever e tinha começado a enviar textos para um blog, então achei que se eles gostavam dos meus textos e não me conheciam outras pessoas também podiam gostar.

 3. Há quanto tempo o blog está ativo?

R: Há cerca de três meses.

4. Tem ou teve algum Guru de Inspiração?
R: Não exatamente. Seguia um blog e ás vezes consultava-o para ver como faziam, visto que o blog tem dois anos e um milhão de seguidores, mas tentei fazer sempre á minha maneira.

5.O que é que os seus amigos e família acham disso?
R: Nem todos sabem, mas os que sabem apoiam-me e alguns até dão ideias. São uns queridos!

6.Que tipo de conteúdo há no seu blog?
R: Textos, música, críticas a livros, horóscopos e frases inspiradoras.

7.Pretende exercer alguma profissão neste ramo?
R: O blog é uma distração, embora eu me obrigue a mim própria a publicar com regularidade,por isso por agora não, não penso nisso. Se um dia se proporcionar talvez o torne em emprego.

8. Cite uma blogger iniciante que acompanha.
R: Além de blogger, a criadora do blog Coração Despido é minha amiga, mas sigo o blog dela, tal como ela segue o meu.
Aha, Martinha, parece-me que vais ter que aceitar o desafio! 

domingo, 23 de agosto de 2015

Vivo do que os Outros Não Querem

Vivo na rua e sustento-me com tudo o que os outros deitam fora, mas que para mim está em ótimas condições.Não é uma realidade nada agradável, mas todos os dias eu vasculho contentores do lixo, para tentar encontrar algo com valor ou utilidade. 

Ganho umas moedinhas, se conseguir entregar cobre ao sucateiro para derreter, mas dura pouco tempo, está tudo muito caro. Não, nunca roubei, o cobre que encontro está sempre junto aos contentores ou dentro deles.

É muito duro viver na rua, com muita sorte dormir em bancos de jardim, os meus únicos pertences são uma manta,a roupa que trago no corpo e um agasalho extra para os dias mais frios, que encontrei junto aos contentores do lixo.

A minha única companhia diária e o meu fiel amigo de quatro patas, o Pantufa.

Eu só sobrevivo graças ás rondas de voluntários que passam duas vezes por semana para distribuir alimentos. Nessas alturas até o Pantufa dá pulos de alegria.

Gostava de um dia ter oportunidade de voltar a viver numa casa, pois já não tenho idade para viver neste desconforto. Tenho 76 anos e vivo na rua há 50, já tendo passado por abrigos, mas fechavam por falta de financiamento e voltávamos todos para a a rua. De qualquer forma, como sei que é difícil isso acontecer, se tivesse um pouco mais de dinheiro comprava uma casota para o Pantufa, porque eu já me habituei a viver assim, mas o Pantufa ainda é novo e merece ter boas condições.

sábado, 22 de agosto de 2015

Carta para os Meus Pais

Pai, Mãe, peço  desculpa todos os momentos em que não me portei como queriam, que fiz o que não devia, vos respondi mal... Enfim, peço desculpa por tudo o que fiz de errado.

Como se costuma dizer, eu não tenho culpa de errar, a vida não vinha com manual de instruções. 
Ainda estou a aprender a ser a pessoa que todos querem que seja, a pessoa perfeita. Sei que isso não existe, a perfeição é uma ilusão, mas há quem se possa orgulhar de estar perto dela, e é por isso que estão constantemente a fazer comparações com essas pessoas.


Tenho que vos agradecer por tudo o que fazem por mim, todos os dias, sem pedir nada em troca, contentando-se apenas com um obrigado e um sorriso, que faço questão de mostrar sempre que posso ou que tenho disposição para isso.

Sei que trabalham muito para sustentar a família e que não sei agradecer-vos devidamente por isso, nunca saberei. Gostava que um dia poder retribuir tudo isso. Admiro muito o esforço que fazem para que eu tenha o melhor que podem dar, a todos os níveis.

Tenho a nossa família como um exemplo, e um dia quero ter uma como a nossa, unida e feliz.


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Dói...

Dói falar contigo e não poder dizer que te amo, porque sei que não é recíproco e que corro o risco de que não queiras falar mais comigo.

Dói sentir que estamos no mesmo barco mas a remar em direções opostas e que não posso mudar isso tão facilmente como gostaria, ou talvez não possa de maneira nenhuma.

Quem  me dera que entendesses o que estou a sentir, que conseguisses perceber que te amo.

Cada vez que falo contigo penso como seria se tivesse dado certo, e no que preciso de fazer para que isso aconteça, mas chego á conclusão que o mais provável é que não dependa de mim.

Porque é que tem que ser tudo tão difícil? O que é que eu fiz de errado? Vês o que me fazes, achas que mereço isto?

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Ao Meu Futuro Marido

Olá, amor. Neste momento, ao escrever esta carta, ainda não te encontrei, e ainda sou nova para casar, mas tenho uma ideia de como quero que seja o meu futuro. Esta carta serve para te informar dos meus planos e dar-me um pouco a conhecer, para que não tenhas surpresas.

Então é assim: Eu adoro sinceridade, prefiro ouvir verdades duras do que mentiras apaziguadoras, gosto de saber com o que conto. Sou muito envergonhada, mas adoro quando me sinto a corar por ser elogiada ou surpreendida, apesar de também adorar surpreender.Tenho a avisar que sou muito persistente e teimosa, muitas vezes mesmo sabendo que não tenho razão.



Quanto a planos: Quero ter pelo menos dois filhos(não gosto de filhos únicos), gostava muito de poder ter um cão(nunca tive nenhum, mas tenho uma grande paixão por cães),não quero ter que ir viver para o estrangeiro(dependendo das circunstancias) e acima de tudo quero sempre saber que posso contar contigo sempre que precise.

Sou capaz de estar a pedir muito, mas garanto-te que vou facilitar-te a vida e que vais sempre poder contar comigo para tudo o que precisares.

Beijos, amo-te.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Encontrei o Amor num Festival de Verão

Fui a um festival de verão com uns amigos, que estavam com outro grupo que eu não conhecia.Escusado será dizer que isso não importou grande coisa, comecei logo a conversar.

Houve um rapaz que rapidamente me chamou á atenção, não pela beleza (que até era alguma), mas pela simpatia e pelo sentido de humor. Divertimo-nos muito e antes de nos despedir trocámos os números de telemóvel.

Uns dias e muitas mensagens depois, decidimos voltar a reunir o grupo, mas aí as minhas intenções já iam um pouco além de um simples convívio. Digamos que foi um golpe de sorte termos ficado os dois sozinhos a certa altura e termos a mesma vontade.E foi assim, o nosso primeiro beijo.


Soubemos logo que devíamos partir para o namoro, e assim o fizemos, quando nos encontrámos no dia seguinte. Na verdade foi ele que pediu, e ofereceu-me um anel, que ainda hoje uso todos os dias.

A partir daí temos a tradição de ir todos os anos ao festival em que nos conhecemos.

domingo, 9 de agosto de 2015

Sobre Tatuagens

Não tenho nada contra quem tem tatuagens e um dia talvez até faça uma.

Sei que pode doer quando se faz e é muito difícil de remover, mas acho que vale a pena se tiver a certeza que tatuei algo que nunca vai perder o significado.


Acho uma parvoíce tatuar logótipos de bandas ou nomes de companheiros(as), porque o interesse pela banda pode desvanecer-se e o relacionamento acabar.

Na minha opinião uma tatuagem só faz sentido se for uma frase ou imagem  que tenha um significado eterno, que nunca se perca, como o amor aos nossos filhos, por exemplo. Fazer algo que dure sempre por uma coisa passageira não tem qualquer cabimento.

sábado, 8 de agosto de 2015

Quero Mais Para Mim

Já sofri por te amar, insisti  por achar que o meu amor chegava e que tu ias voltar para mim, mas isso não aconteceu.

Hoje quero mais para mim, quero libertar-me de ti e ser feliz. Se soubermos ser felizes sozinhos então seremos sempre felizes, ou maioritariamente, todos temos os nossos momentos baixos.

Pode não parecer, mas já fui feliz sozinha e voltarei a sê-lo. Tenho apenas  de aprender a focar-me um pouco mais em mim, visto que sempre me preocupei mais com os outros.

Se vou pensar em ti muitas vezes? Claro que sim, não o vou conseguir evitar, mas a minha memória não vai ser apagada, vou sempre lembrar-me do que passei e olhar em frente para não repetir os mesmos erros.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Falsos Amigos

Temos que ter muito cuidado com as pessoas a que chamamos amigos, porque amizade sem confiança não existe e há que aprender que não se pode confiar em qualquer um. Confia-se naqueles que deram provas de que merecem isso mesmo.

Os amigos não te apunhalam pelas costas nem te obrigam a fazer coisas que não queres. Isso não são amigos, são pessoas que estão contigo apenas por conveniência.

Dessas pessoas devemos querer  apenas uma coisa: Distância,até porque não merecem nada mais. É preferível andar sozinho do que andar com pessoas que te fazem mal, muitas vezes sem motivo aparente.

O Otimismo é a Única Maneira de Suportar a Vida

A vida é tão injusta... É horrível esforçar-nos ao máximo para obter algo e quando chega o momento não é possível isso acontecer.

Sentimos que tudo foi em vão e perdemos as forças para lutar, porque após tantos insucessos já não há otimismo que resista. A vida é feita de fracassos e de sucessos, mas ás vezes é demais.

É nessas alturas que temos que nos reinventar para pudermos levantar a cabeça e seguir em frente. Pode ser difícil porque já conhecemos a vida  e sabemos que vamos voltar  a fracassar, mas temos que aprender com isso e tornar-nos mais fortes.
Não podemos deixar-nos vencer, a vida vai sempre ter mais desafios e temos de aprender a superá-los. Ás vezes há que "trocar o fato de treino pela armadura" e não nos deixar abater.

Não temos que provar nada a ninguém, a não ser a nós próprios. Somos nós que ditamos o nosso rumo e as nossas metas e temos que tentar sempre superar-nos, a nós e ás nossas expectativas.

domingo, 2 de agosto de 2015

Carta que talvez nunca leias

Sim, estou a escrever para ti, mas talvez tu nunca leias esta carta. Talvez nunca saibas o que estou a sentir ou no que estou a pensar.

Eu fui feliz contigo e guardo memórias do que em tempos fomos, do quão feliz ficava cada vez que via uma mensagem tua, mesmo as mais simples.

Isso tudo acabou, mas não deixei de te amar, embora tu não te tenhas dado conta, nunca te esqueci, e mesmo em momentos em que estava decidida de que te tinha esquecido completamente vinham ao de cima memórias antigas.
Agora deixei o tempo passar sem coragem para te dizer nada com medo de me voltar  a magoar, depois de tanto arriscar e falhar.Tive esperança que desses pela minha falta, mas nada disseste, como se te fosse indiferente. Será que eu errei de alguma maneira para isto me acontecer?

sábado, 1 de agosto de 2015

Um livro, um Amigo

Ter um livro é como ter um amigo. Muitas vezes ler distrai-nos dos problemas e outras dá-nos as respostas para eles nas suas páginas, mesmo que não diretamente, elas lá estão.

O livro faz o papel de um amigo na medida em que nos distrai e nos aconselha. Não quero com isto dizer que essas sejam as únicas funções de um amigo. Sim, porque os amigos têm as suas funções.

Claro está que os livros não substituem as pessoas, mas são boas companhias e proporcionam bons momentos e aventuras. Há sempre aquele ou aqueles livros que mais nos marcaram e que relemos vezes sem conta sem nos cansarmos. Mesmo assim ficamos com  pena quando chegam ao fim, queremos sempre mais.

Largaste-me, agora talvez já não me voltes a ter

Deixaste-me ir, e quase posso jurar que não querias, mas o orgulho falou mais alto. Agora talvez não me voltes a ter, porque tive muito tempo para pensar e deixar de sentir falta, porque te afastaste.

Não, talvez a culpa não seja tua e eu esteja a cometer uma injustiça, mas não lutaste por mim, se era isso que querias. Podias ter todas as razões do mundo para te afastares, mas se não querias só tinhas que lutar por isso.
Se quisesses mesmo ficar comigo terias feito mais, sabias que eu esperava por ti, mas agora o tempo passou e talvez já não tenhas a mesma sorte, caso voltes a tentar. Deixaste o tempo passar e ele fez o seu trabalho.

Sabes que fiz o que pude, sim, talvez tenha sido cedo demais, mas eu não aguentava esperar. Estraguei tudo, não foi? Bem, tu logo me dirás.